Dia Mundial da Usabilidade

Oradores

UX :: Desafios e Soluções
Susana Salgado trabalha em User Experience (UX) e está dedicada sobretudo à estratégia e análise dos projectos em que participa.
A sua missão é fazer crescer esta área de competência, dentro e fora da log, a empresa onde é responsável pela equipa de UX. Formada em Psicologia, acredita que os vários anos que passou a trabalhar em áreas bem distintas foram essenciais para que hoje, trabalhe naquilo em que acredita e que a apaixona. O último side project que concebeu com a equipa: uxcollection.io. Uma ferramenta especialmente desenvolvida por profissionais a pensar na comunidade de UX.

A Susana irá falar-nos de alguns desafios do dia-a-dia da equipa e respectivas soluções, como a aceitação de UX dentro da equipa e nos clientes, estratégia, decisões conscientes, testes com utilizadores, metodologias de trabalho, entre outros.

Ludificação e Usabilidade: Motivar os utilizadores com recurso a conceitos dos videojogos
Licenciado em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e mestre em Multimédia pela Faculdade de Engenharia da mesma universidade, Rúben Silva desde bastante cedo se apaixonou pelos videojogos. À custa dessa paixão, sempre apresentou e desenvolveu interesse em projetar experiências aliciantes para os utilizadores tal como os videojogos sempre fizeram com ele, definindo assim a sua carreira como UI/UX Designer. Com base nisso, procura abordar cada projeto como um jogo e desenha experiências e jornadas que apenas podem ser concluídas pelos utilizadores através de vitórias épicas.

O Rúben vai presentear-nos com uma palestra onde será possível entender como é que alguns conceitos e estratégias presentes nos videojogos podem ajudar e aliciar os utilizadores a realizar ações que, normalmente, estes poderiam nem estar predispostos a fazerem.

As novas formas de interactividade em plataformas de entretenimento
Licenciado em Engenharia Multimédia e Informática e Engenharia de Sistemas Multimédia, Jorge Manassés é atualmente 3D Lead Artist numa empresa de desenvolvimento de videojogos autorizada para todas as principais plataformas, incluindo Sony, Microsoft, Nintendo e Mobile. No seu portfolio constam títulos AAA como o WRC3, WRC4 e WRC5, Moto GP13, sucedidos por Trapped Dead: LockDown, Demon Age, entre outros projetos. Atualmente está envolvido no desenvolvimento de conteúdos para mais dois títulos AAA.

Jorge Manassés vai falar sobre as tecnologias que levam à existência de uma comunicação, ao estabelecimento de uma transmissão mútua entre o utilizador e o sistema através de dispositivos periféricos ligados a esse próprio sistema. Desde o Kinect da Xbox, até às formas mais atuais que hoje em dia as equipas de desenvolvimento têm de incluir no seu pipeline de produção, a verdade é que a interatividade já não se fica pelo simples vibrar do gamepad. Todo o corpo serve como uma plataforma de controlo, permitindo mergulhar o utilizador em simulações gráficas, abrindo portas para a usabilidade implícita em toda esta nova forma de interagir.

Investigação através do desenvolvimento: Métodos e processos para aferir a usabilidade
Co-fundador da empresa Ludomedia , responsável intelectual e pedagógico e co-autor de recursos educativos, Professor Auxiliar do ISLA e na ULP. António Pedro Costa é um dos investigadores/autor do software de apoio à análise qualitativa webQDA, área em que tem publicados em co-autoria diversos artigos em congressos nacionais e internacionais, artigos em revistas e capítulos de livros. Licenciado em Engenharia da Comunicação, vertente Comunicação e Design, doutorado em Multimédia em Educação na Universidade de Aveiro com o tema “Metodologia Híbrida de Desenvolvimento Centrado no Utilizador”, frequenta atualmente o Pós-Doutoramento com o projeto “Implementação e Avaliação de Instrumentos para Análise Qualitativa na Investigação em Educação”. As suas áreas de investigação contemplam a Análise Qualitativa, o Empreendedorismo na Educação, o Ensino à Distância e o Desenvolvimento de Recursos Educativos.

A necessidade atual de identificar e compreender aspetos não mensuráveis/quantificáveis da experiência do utilizador com software vem fazendo com que muitos investigadores da área Human-Interaction Computer (HIC) utilizem métodos quantitativos. Os investigadores HIC começaram a perceber que o contexto, físico e social, em que determinadas ações ocorrem e quais os comportamentos associados, permite através de uma estrutura de categorias e a sua interpretação, analisar um fenómeno não replicável, quanto mais transferível de ser aplicado a outros contextos. Pretende-se nesta palestra sensibilizar para a importância de recolher e analisar dados qualitativos para aferir a usabilidade.

Data Driven - Listing Page Redesign
Recentemente envolvido num projeto bastante aliciante, integrou uma equipa especialmente criada para trabalhar no redesign da listing page e da abordagem seguida pela Farfetch. Articulando diretamente com a equipa de BI, cuja envolvência consistia em dar a conhecer os dados sobre a utilização de todos os componentes da página, a ideia principal era poder decidir sobre os dados que precisavam ser melhorados, mas também quais convinha manter inalterados.

Nuno Andrade vem contar-nos tudo o que descobriu sobre a importância de trabalhar com dados, e em que medida isso pode ajudar (bastante!) no melhoramento de uma página.

Usabilidade para utilidade (e vice-versa)
Engenheira Informática e Engenheira de Sistemas Multimédia, com experiência na área de Controlo de Qualidade de Software para clientes como a EDP, IFAP, Hospital de S. João, Mota Engil entre outros. Investigadora na área de UX e impulsionadora da parceria ISLA/WeMake, levando até aos alunos das áreas das IT’s a experiência de participação em laboratórios de teste, incutindo desde cedo a preocupação e o interesse pela área de QA (software testing) e a importância de análise de possíveis problemas de UX e sua resolução.

De pouco vale que algo seja fácil de utilizar caso não permita fazer o que se pretende, da mesma forma que se torna completamente inútil o facto de um sistema permitir fazer o que se pretende, mas que não consigamos atingir esse objetivo porque a interface é demasiado difícil de utilizar. A Dalila vem partilhar a sua experiência e da sua equipa no que toca ao projeto levado até ao ISLA, cujo objetivo passa por uma tentativa incessante de descobrir como melhorar a experiência de utilização das aplicações desenvolvidas, mostrando todo o trabalho que está implícito e partilhando as inúmeras formas de interpretação assumidas por diferentes tipos de utilizadores.

UX na Web e Mobile
Da paixão pela tecnologia até à da capacidade para fazer chegar as pessoas ao seu potencial, Vítor Santos está actualmente envolvido com o desenvolvimento de software para mobile e para a Web, numa startup sediada numa das cidades que mais se tem desenvolvido, em Portugal. Com um olho para a parte técnica, mas sempre à procura de influências contextuais e por fazer crescer comunidades ricas e dinamizadoras.

Porque será que a UX é tão necessária para a Web e para os nossos smartphones? Será que, sem o seu papel, alguma vez teríamos acesso a sites que mostram o conteúdo de forma exemplar e a telemóveis que, com poucos passos, conseguem cumprir com as tarefas do nosso dia-a-dia? O que evoluímos desde o início, que testes se fazem para garantir essa boa experiência e qual o caminho a percorrer?

Usabilidade no Marketing
Apesar de ser licenciada em Ciências da Comunicação e ter trabalhado quase sempre no âmbito da comunicação e jornalismo, quis o destino que enveredasse para área do Marketing. Após longos anos por esse mundo fora, uma oportunidade de trabalho em Portugal levou a Vanessa a regressar e a dedicar-se ao Marketing, mais propriamente no digital. Está atualmente a terminar o seu mestrado em Marketing na Faculdade de Economia do Porto e é a responsável pela comunicação e marketing do comparador de preços KuantoKusta. Membro da equipa organizadora do TEDxFeira é também, nos seus escassos tempos livres, formadora e tradutora.

De modo a sinalizar o Dia Mundial da Usabilidade, a Vanessa vem apresentar-nos de que forma algumas estratégias de marketing devem estar enfocadas para a experiência do utilizador o que, infelizmente, a maioria dos negócios online não têm em consideração.